o desejo é um incêndio a lavrar em cada traço do corpo onde tatuas a fogo cada carícia ao voluptuoso toque da pele dos teus dedos
(Coquin)
dos meus dedos soltam-se carícias em notas profanas
dos nossos corpos escorre o desejo
com sabor a mel
cor ambre
(Coquinne)
sorvo o néctar à fonte dos teus seios e navego nas águas em chama à tua pele morena
(Coquin)
diluo-me no teu corpo
como por magia
inventamos uma formula secreta
como guerreiros, magos
abrimos portas do nosso universo
com carícias trémulas
(Coquinne)
somos tempestade de água doce em mar alto somos gemido em furacão somos magma em erupção
(Coquin)
somos memórias de muitas luas
traçadas com brisas
desenhos tremidos ao amanhecer
somos a imensidão do tempo e da alma
(Coquinne)