domingo, 26 de julho de 2009

Sete dias para uma eternidade

(Coquinne)


Entraste pela madrugada

como uma gota de orvalho

Discreta quase invisível

Inundaste-me com a tua voz doce

Segredaste-me sonhos que fizeste nossos...


E agora?


Corres nas minhas veias...

Aceleras meu palpitar num simples olhar

Recolhes num gesto simples

Sentimentos e emoções que cultivei secretamente

Alimentas esperanças


Inicias uma cruzada 'egoísta'...

Reclamas-me...aprisionas-me no teu feitiço

Respiro-Te

Sinto-Te

Esquivo-me sem querer resistir

és a minha razão...minha doce droga
entrego-me, abandono-me...deponho as armas
vencedora ou vencida?
Não sei...
Apenas sei que abandono os meus medos
Me fundo e confundo em Ti...
Sorrimos...certos da nossa conquista
Deixaremos escrito nos astros

hieróglifos rasurados com o sabor dos nossos beijos



(Coquin)


quero cada semana, de cada ano,
na amplitude dos seus sete dias,
ao teu lado…


acordar… e respirar a eternidade
no aroma que se desprende suave
da tua pele…


a simplicidade de cada novo alvorecer
degustar na cumplicidade que emana
do nosso olhar…


desejo o entrelaçar das nossas mãos,

no perpetuar do beijo, no todo sempre
para Te Amar…

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