segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Prenúncio dum olhar



No despontar da madrugada
Soltam-se momentos oxidados
Tecidos a cristal
Viajamos no tempo sem tempo...
Entregamo-Nos no tempo e no espaço
Descobrimos mundos... forçamos a entrada
Ao sabor de ventos e marés
Regados de lágrimas e risos silenciosos
Desenhamos esboços gravados numa tela com cor de marfim
Aromatizado pelo acaso
Erguemos sonhos que fazemos Nossos
Inventamos a poesia...
Fantasiamos no negro da noite
Ateamos fogos no despontar de olhares
Lavramos promessas nos ventos do norte

(Coquinne)


anoitece e vejo-nos num sorriso cúmplice sob o luar, em que as palavras nem precisam existir. bebemos o silêncio à harmonia do momento e a felicidade é um rio que se escreve ao teu olhar.

(Coquin)

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