sexta-feira, 30 de julho de 2010

Memórias dos Sentidos


Sou errante...
Na forma como te sinto... como te procuro
Sinto a alma vazia... o corpo esventrado
Pela tua ausência
Teu perfume impregnado na minha pele...
Desassossega-me...
Em meu corpo escorrem teus dedos
No meu ventre tatuaste a fogo cada trilho onde teus lábios se
aventuraram
Serás marca no meu corpo...
...palavras proibidas
Serei... serena como um lago
Ou talvez...
Mar revolto....

(Coquinne)


uma esplanada.
repuxos aos chafarizes.

[água

foge-se do sol para a sombra,
atravessa-se a corrente para o ruído.

água]

pudesse agora beber o mar no teu olhar
e o silêncio às linhas das tuas mãos

tudo faria sentido.

(Coquin)

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