terça-feira, 6 de outubro de 2009

Presos pela corrente

(Coquinne)

Sou refém das palavras
Dos gestos que teimam em não se soltar
Por teimosia…
Chamas por mim… num olhar
Orquestras nossos corpos
Dançamos envoltos na dança do prazer
Na entrega do momento…
No meu corpo lês…
Teus lábios respondem
Aos pedidos sufocados
Do dedilhar de duas almas
Escorrem gotículas salgadas
Entre quatro paredes …
Permanecem dois corpos enroscados
Senhores do tempo…

Na eternidade


(Coquin)

Desprende-se o olhar no horizonte,
sob o crepúsculo do anoitecer,
onde a lua se funde ardente
no cume da montanha.

Sustenho a respiração,
sob o rubro da fluorescência
reflectida na profundidade do olhar,
entreabro os lábios na ânsia do teu beijo.

Murmúrios sôfregos se libertam
ao dedilhar insano de línguas
que se consomem ávidas
na intemporalidade
dum suspiro
da alma.

1 comentário:

  1. Adoro os seus textos...

    Queria um favorzinho seu será que vc poderia ir no seu primeiro texto POEMA e apagar o primeiro comentário que fiz?

    Escrevia tão rápido que acabai escrevendo besteira. Desculpe!

    Bjs da Fadinha.

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