terça-feira, 27 de julho de 2010

Marulhar do silêncio



Mundos que colidem no silêncio

Na cumplicidade do olhar, cheio de fantasias por concretizar

Na alma geme o desejo de confessar a plenitude da tela, tecida a cor de marfim que se estende à nossa frente.

O sol, tímido e cansado da sua longa jornada, lambe as águas cristalinas, temperadas a sal, numa gota de orvalho.

Presenciamos a mais bela das telas, dedos entrelaçados. Nesse momento as nossas sombras fundiram-se... prendes-me nos teus lábios, beijas-me com poesia. Somos bailado, poesia, corpos despidos de ausências imprimidos de segredos, que se revelam na pureza de uma lágrima...

(Coquinne)



O mar abria uma estrada em chamas rumo ao teu olhar que me sussurrava a língua do amor e os teus dedos traçavam um poema-fogo sobre a minha pele na direcção do peito. O coração a transbordar como ondas a rebentar contras as rochas da falésia e uma gaivota a beijar o céu azul-laranja. As areias do tempo eclipsam-se quando os teus lábios desenham o mais perfeito dos sorrisos.

(Coquin)

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