domingo, 21 de dezembro de 2008

Despida de Sentido


Impelida pela multidão, alheia ao mundo
Deixo-me levar nesta vaga despida de sentido
Procuro a alma que perdi
O corpo evade-se em bruma densa

Sufoco ...neste vazio
O coração descompassado chora amargo
Lágrimas impuras deslizam, escorrem brandamente...
Paladar a fel
Em que momento o corpo se despediu da alma?

Sou fantasma transparente...sem rumoSinto...os atropelos
A nausea transpira no meu respirar
Extorquiste-me ao meu mundo

Semeaste Amor...enraizaste-Te em Mim
Não tenho como suportar esta distânciaEsta tua ausência...

Tira-me deste beco, destas ruas encruzilhadas...

Amo-te de Corpo e Alma ...Coquin

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