(Coquin)
Horas tortuosas estas em
que escorre penosamente
cada milimétrico segundo…
Vagueio erradamente,
tentando driblar estes
intermináveis minutos…
Neste cais de embarque
espero a adiada partida
no suspiro inesgotável
da tão ansiada chegada…
…até Ti, até Nós…
Neste momento em que
Te cinzelo estas letras
está mais próximo o
aclamado momento…
(Coquinne)
Escrevo no azul do céu, com lápis de tristeza
Palavras desenhadas, cor melancolia
Com travo a lágrimas salgadas
Sorrindo desânimos e angústias
Triste palavra lusitana a da 'saudade’?
Que destroça a alma
Mortifica o corpo
Cristaliza os sentimentos, como fogo
Resta a pele desnuda
...a ferida exposta
Chagas profundas
...escarlate dos meus pedaços
Quero calar a voz da saudade
Envolvê-la num papel de cetim
Selar com beijo de carmim
Soltá-la na brisa do querer
Hoje quero...
Adormecer em lençóis bruma
No teu corpo maré
Tendo como chão o céu, nosso cenário
Fazendo de cada poema, nossa odisseia
Não te oferto o firmamento
...tão pouco cometas
Prometo-te a serenidade de cada dia
A eternidade, de cada segundo
Gestos e palavras...
…no fecundar de um olhar melífluo
Afagar-te no calor
...que me aquece a alma
São promessas silenciosas... em jeito de oração
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Promessas, orações, saudade...
ResponderEliminarque poema sedutor com travo de tristeza...
A saudade dói tanto...
beijo
breizh