sábado, 11 de abril de 2009
Ferro e Fogo
(Coquinne)
Viajante do tempo diáfano
Tempo que nos escorre....
Cruelmente entre os dedos...
Percorremos os mesmos caminhos tortuosos
Pincelados com a palavra ‘solidão'
Nómadas de nossos momentos
Que nos rasgam as entranhas
No atear da chama que nos aquece
...e nos gela
Forjamos a distância com mãos de fogo
Nossos lábios prendem-se em beijos de espuma...
Sussurramos as mesmas poesias...
Num sopro doce...
Amaldiçoamos as horas vadias
Blasfemo os sentidos caóticos
Que te suspiram...que te reclamam...que te respiram
Bebo de Ti...
Em cada amanhecer
Saboreio-te em cada gota de orvalho
Sinto-te em cada brisa que me acaricia
Sabe bem ter-Te por perto
(mesmo com milhares de quilómetros a separar-nos)
(Coquin)
Vem, Amor…
…senta-Te aqui, sobre este rochedo, junto a mim…
Contempla, Amor…
…a profundidade das prateadas águas do mar
que espelham as ondulações cristalinas da luz solar…
Escuta, Amor…
…o harmonioso murmurar das rebeldes vagas
que segredam a infinidade do Amor que sinto por Ti…
Mergulha, Amor…
…no encarnado vivo destes lábios que Te esperam,
tal como a espuma branca beija os finos grãos de areia…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Gostei, posso adicionar o blog aos favoritos?
ResponderEliminarObscuramente...
ResponderEliminarnão resististe, entraste e bebeste do veneno, como pena capital serás um visitante assíduo... por isso acrescenta lá o veneno ao frasco dos favoritos... reclamamos um lugar de destaque nos favoritos... :-)cuidado com o frasco do veneno...
Beijo da Coquinne
Abraço do Coquin