quarta-feira, 1 de abril de 2009

Rasga o meu corpo

(Coquin)

Preciso tanto de Ti…
Tanto que enlouqueço
neste tempo sem tempo…

Suspenso, na dor intensa
do latejar neste palpitar,
vibro pelo momento em que
finalmente Te irei alcançar…

Ó pórticos iluminados…
abri-vos à minha passagem
rumo ao tão ansiado assomar…


(Coquinne)

Deserto sem água
Assim sou eu
...na tua ausência
prisioneira... inquieta
Alma adormecida, amordaçada

Transporto-me até Ti
Dedilho teu corpo, com fogo
Com chamas de fulgor
Sussurramos uma doce melodia
Pautada de loucura
Embriagamo-nos...
nas nossas bocas famintas

Corpos que se impelem
No exalar do desejo
Arrepio que escorre, com mestria
No compasso dos sentidos
Magnetizas-me no teu olhar
...que me queima
No teu corpo desfaleço...me esqueço
Saciamos o desejo incontido
Vestimos o mesmo corpo
Bebemos do prazer desmedido

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