domingo, 22 de novembro de 2009
Palavras sem asas
à janela do meu quarto
dispo-me sob o vento...
Entardecer envenenado
por pedaços de sentires que queimam
Como beijos desejados... suspensos
...na caricia do vento
Nu, despido de poeiras,
aguardo-te no suspense
da queda de cada folha...
Solta-se a brisa
Num gemido eloquente
Desprendem-se palavras... juras
Abandono-me ao horizonte
em tons amarelo outonais
sob o fogo que crepita...
Fagulhas... ardentes
valsando ao som da chuva
Fundindo-se em perfeita harmonia
Estendo os meus braços,
como ramos desfolhados,
ao desejo da comunhão...
Viajo no tempo
Que se queda adormecido
No silêncio frio
Quebrado em ondas mudas
Enlaço-te no tronco
totalmente desnudo
...quedo-me em ti...
Faz-me foz do teu mar
Dá-me quietude... dá-me calma
Abandonta-te... revela-te
Dá voz às minhas palavras
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Presos pela corrente
Sou refém das palavras
Dos gestos que teimam em não se soltar
Por teimosia…
Chamas por mim… num olhar
Orquestras nossos corpos
Dançamos envoltos na dança do prazer
Na entrega do momento…
No meu corpo lês…
Teus lábios respondem
Aos pedidos sufocados
Do dedilhar de duas almas
Escorrem gotículas salgadas
Entre quatro paredes …
Permanecem dois corpos enroscados
Senhores do tempo…
Na eternidade
(Coquin)
Desprende-se o olhar no horizonte,
sob o crepúsculo do anoitecer,
onde a lua se funde ardente
no cume da montanha.
Sustenho a respiração,
sob o rubro da fluorescência
reflectida na profundidade do olhar,
entreabro os lábios na ânsia do teu beijo.
Murmúrios sôfregos se libertam
ao dedilhar insano de línguas
que se consomem ávidas
na intemporalidade
dum suspiro
da alma.
domingo, 26 de julho de 2009
Sete dias para uma eternidade
(Coquinne)
Entraste pela madrugada
como uma gota de orvalho
Discreta quase invisível
Inundaste-me com a tua voz doce
Segredaste-me sonhos que fizeste nossos...
E agora?
Corres nas minhas veias...
Aceleras meu palpitar num simples olhar
Recolhes num gesto simples
Sentimentos e emoções que cultivei secretamente
Alimentas esperanças
Inicias uma cruzada 'egoísta'...
Reclamas-me...aprisionas-me no teu feitiço
Respiro-Te
Sinto-Te
Esquivo-me sem querer resistir
és a minha razão...minha doce droga
entrego-me, abandono-me...deponho as armas
vencedora ou vencida?
Não sei...
Apenas sei que abandono os meus medos
Me fundo e confundo em Ti...
Sorrimos...certos da nossa conquista
Deixaremos escrito nos astros
hieróglifos rasurados com o sabor dos nossos beijos
(Coquin)
quero cada semana, de cada ano,
na amplitude dos seus sete dias,
ao teu lado…
acordar… e respirar a eternidade
no aroma que se desprende suave
da tua pele…
a simplicidade de cada novo alvorecer
degustar na cumplicidade que emana
do nosso olhar…
desejo o entrelaçar das nossas mãos,
no perpetuar do beijo, no todo sempre
para Te Amar…
sábado, 11 de julho de 2009
Saboreia o meu corpo
Sabes?
És o meu primeiro pensamento... quando desperto
É o teu corpo que procuro quando me deito numa cama vazia
Desenho a sombra do teu corpo no escuro da noite...
Sonho que o teu corpo se mistura no meu...
Sinto o calor da tua boca que devora a minha com ardor
Chegas nas asas da madrugada...
No crepúsculo dos amantes
Na nossa pele, secas o sabor da espera
Escreves nas linhas incertas do nosso desejo
Corres veloz... derramas promessas orquestradas melodiosamente
No toque dos teus lábios alimento a alma
Quero perder a razão no teu corpo
Sei…
… que os meus lábios murmuram o teu nome
sob as vestes do resplandecente traje lunar
quando o meu corpo se abandona na cama
despida de Ti…
… que os meus olhos lentamente se cerram
sob a cumplicidade sorridente das estrelas
quando flutuo embalado ao ritmo do sabor
desse teu toque aveludado…
… que adormeço completamente embriagado
sob o êxtase da fragrância que a tua pele emana
quando os nossos corpos viajam pela quimera
ardente desta avassaladora paixão…
… que é o teu nome que desponta na minha boca
aquando do sorriso que brota nos meus lábios
pela aurora da manhã, apesar da cama vazia
do teu corpo sedutor…
domingo, 28 de junho de 2009
à tua espera...
"Un seul être vous manque et tout est dépeuplé"
No compasso lento e desconcertante das horas
espera-me o vazio do agreste deserto...
No frio desta solidão que me consome,
abrigo-me nas vestes da tua voz sedutora...
No arrepio desta ausência,
anseio pelo toque de seda
da tua pele...
Tortura que me consome
Encosto-me ao momento
Em que os nossos olhares
Sussurram palavras sugestivas
Na ânsia do beijo
Na fúria que o corpo sugere
Grito com a pujança de cada músculo
destas entranhas que Te reclamam impacientes...
Resgata-me deste vazio insane,
aporta-me no leito do teu corpo...
Acendo no teu corpo
Carícias ardentes como tochas
Quero-te no silêncio da noite
Na espera de cada carícia
Entregar-me à tentação
Dos dedos que me percorrem
Acalma-me com o toque dos teus lábios...
Espero-Te no rubro destes polposos
lábios entreabertos...
Ousa provar, sem licença ou permissão,
devora… saboreia até sem fôlego ficar...
Abandonemos os nossos sentidos
na avidez do desejo que nos trespassa
Sejamos corpo e alma em plena comunhão
Arrepia-me
Incendeia-me
Com palavras...com pensamentos
Na loucura impossível de conter
Ama-me com palavras em chama
Embala-me...rasga-me na nudez da alma
Enlouqueço-Te nas línguas de fogo
que liberta o meu olhar fulminante...
Envolvo-Te na volúpia libertina
do meu murmúrio rouco...
Tatuo a luxúria de cada carícia
em cada pedaço teu...
Serás marca no meu corpo
Entrega-me os teus desejos
Quero sentir os teus lábios na minha pele
Roçar o teu corpo com a minha boca
Somos desejo... louco... suave
Somos entrega
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Confesso...
(Coquin)
Mergulho na azulada bruma
sob o orvalho gélido do alvorecer...
Atravesso a deserta rua
perscrutando o eco dos meus passos
na sombra do vento...
Destila-se o amanhecer
nos penetrantes eflúvios
da pungente madrugada...
Assoma a claridade
no reflexo cristalino
dos fios de ouro que lambem
a penumbra dos umbrais adormecidos...
Pressinto a ternura do teu toque
no ardente afago da brisa que me beija…
Esperas-me junto ao cais
sob a emanação da maresia
no enlevo do sopro do mar…
(Coquinne)
Sem permissão
Entraste no meu corpo
Nos meus lábios deixaste o sabor dos teus
Com carícias profanas…
Tatuaste palavras sem sentido
Despiste-me de mim
Ofereces-me agasalho no teu olhar
…na tua pele
Agora…
Sinto falta do teu abraço
Pousar a cabeça no teu peito
Agora…
Danço ao ritmo do teu corpo
Num ritmo lento…num ritmo alucinante…
Ao som da batuta da saudade…da espera
Quero…
Provar o sabor do teu corpo no meu
…nossas bocas coladas num beijo
No silencio da noite…
Revejo as marcas do teu corpo no meu
segunda-feira, 8 de junho de 2009
"seres nocturnos em versos brancos"
Ali, em qualquer recanto da bruma
Cega-me o fogo ofego
Com o apego que nunca conheci.
Tão doce e tão premente, tão faminto e silvestre
Que no seu arquejar ouve-se o meu ar entrecortado,
apertado com força maior segreda segredos
rodopiantes, adejantes, frágeis e indizíveis.
Vivo ali, na silhueta de dois amantes o nascer do mundo
Como se fosse a essência de mim mesma
Enraizada, atraída, seduzindo-me ante o abismo súbito
De ternura e trevas que o coração descobre
Aguardando o milagre:
(anjo caído dos céus no corpo abandonado de mulher.)
(canto I- O Príncipe)
Perdido por becos e vielas
Marca o tempo o acelerar
Desconcertante no pulsar
Sob a memória das janelas
Pela frincha do entardecer
Irrompe teu nome caiado
Etéreo murmúrio tatuado
Em cada avenida deste Ser
(canto II- A Dama)
Chama por mim...num sussurro calado e eloquente
Entranha em mim o teu grito
(desesperado)
Toca-me com o teu pensamento num ondular revolto
Deixa que me embebede no fogo ardente dos teus lábios
Vagueia em mim como vagabundo
Insaciável... ávido de mim... de Nós
Oferece-me poesia em cada sorriso
Desperta em mim os sonhos um tanto adormecidos
(Lamento final - O Caído)
Vivem os seres na ilusão do apego…amorífero viver!
Vivem o dolo, nas vertidas e escondidas luxúrias dos sonhos
(aqueles formados dos barros da criação)
Das verdades impuras idolatram a empsicose barata…quão grande querer
À sua imagem criados, tornaram-se a mais dura e crua abominação
(entre juras eternas e doces momentos…cai a máscara, cai o pano)
Estou aqui, bem junto de vós, amaldiçoados seres…como eu!
Neste mundo sedento …Oh! Acatarsia humana… (vivendo a mentira da alma sem cor)
Pecai, formulai o desejo escondido, bebei o sangue derramado!
(por vós vertido e consumido)
Tomai os dinheiros, vendei novamente o Cristo, a vida, o vosso amor!
(nos limbos da memória perecereis no fruto proibido e na eterna lutada dos Céus)
Poema a 4 vozes: Maria Treva Flor; Moreno; Bruma; Gothicum
Este poema é fruto da cumplicidade de 'wafers' que se descobriram na escrita e cimentaram uma amizade desinteressada...
O nosso sincero obrigado à Treva e ao Gothicum por terem cedido este poema a este nosso cantinho!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Esboço-Te... numa doce prece
(Coquin)
Escorre o tempo na intemporal suspensa camada de gotículas de chuva…
Sob azuladas brumas, cerram-se as membranas dos meus olhos… suspende-se o tempo…
As minhas mãos apalpam o espaço vazio na ânsia do teu rosto esbelto… desenho-Te…
Imprimo o toque suave dos meus dedos nos contornos dos teus lábios carmim… pinto-Te…
Esboço o desejo que me consome na tela dos sentidos que Te aspiram… Amo-Te…
(Coquinne)
Abraça-me a noite de mansinho
Num rodopio estonteante, de vazios e ausências
Abriga-me, na sua magnífica fortaleza
Tecida de suspiros, e lágrimas dos amantes
Perfumadas de quimeras sonhadas
Sussurra palavras caladas num jeito secreto
Tinge-me de tons escarlates...quentes
...Sou gemido volátil que se desprende
Em lágrimas cristalizadas...que me despem
Desenho vezes sem conta o eco do teu sussurro
...do teu olhar, que me afaga como doce prece
Solto as amarras num derradeiro suspiro
Agarro o vento em suas velas consistentes
Que me levarão até Ti
Não me quero mais perder...nas farsas do tempo
Vaguear neste alento que me desalenta...
Não quero conceder mais tempo ao tempo
Quero...
O tempo sem tempo...ao teu lado
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Teu Corpo... minha Pátria
Rasga-me a alma num beijo doce
Sussurra mil palavras no rodopiar da brisa suave
Dá-me abrigo no teu pulsar
Acolhe-me no teu refúgio...
nas tuas margens
Esculpe nossos desalinhos
...em nossos corpos famintos
Afogo-Te no mar salgado…
…dos meus lábios ardentes…
Penetro-Te num murmúrio rouco
envolvendo-Te na cadência d’um
arrebatador palpitar…
Desenho-Te em insanas carícias
tatuando-Te em cada poro meu…
...embebe-Te da nossa essência
do nosso aroma quimera
Funde-Te em mim
...como lava incandescente... selvagem
Beija-me...
como o luar beija a noite
Faz de mim...
tua pátria... sem fronteiras
Sou vulcão…
…no abrasamento dessa fragrância
que derramas sob os meus sentidos…
Cravo-Te o vigor deste desejo…
…no olhar com que Te beijo…
És o oceano…
…onde fogoso me entranho…
…na imensidão das tuas águas…
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Beijo-te num olhar...
Ouve....
Meu grito lancinante... lapidado no silêncio
Penetra-me…
Esse chamamento que evocas… imortal eclodir…
Sente...
O sopro que te beija
Beija-me…
A brisa suave que teus cabelos exalam…
Olha-me…
No borbulhar do desejo, na sílaba suspensa
Fito-Te…
No rubro incandescente d’um suspiro…
Ouço-te...
Nas certezas e nas dúvidas
Escuto…
O teu murmúrio doce que me afaga…
…tanto na bonança como na tempestade…
Sinto-te...
No meu âmago, além de mim, de Ti
....de Nós
Habitas-me…
Da medula à extremidade de cada membro…
…somos
Olho-te…
Num olhar fecundo de promessas…
Concebes-me…
Na profundidade translúcida d’um olhar…
Fusão dum poema, ao sabor da nossa cumplicidade...
sábado, 11 de abril de 2009
Ferro e Fogo
(Coquinne)
Viajante do tempo diáfano
Tempo que nos escorre....
Cruelmente entre os dedos...
Percorremos os mesmos caminhos tortuosos
Pincelados com a palavra ‘solidão'
Nómadas de nossos momentos
Que nos rasgam as entranhas
No atear da chama que nos aquece
...e nos gela
Forjamos a distância com mãos de fogo
Nossos lábios prendem-se em beijos de espuma...
Sussurramos as mesmas poesias...
Num sopro doce...
Amaldiçoamos as horas vadias
Blasfemo os sentidos caóticos
Que te suspiram...que te reclamam...que te respiram
Bebo de Ti...
Em cada amanhecer
Saboreio-te em cada gota de orvalho
Sinto-te em cada brisa que me acaricia
Sabe bem ter-Te por perto
(mesmo com milhares de quilómetros a separar-nos)
(Coquin)
Vem, Amor…
…senta-Te aqui, sobre este rochedo, junto a mim…
Contempla, Amor…
…a profundidade das prateadas águas do mar
que espelham as ondulações cristalinas da luz solar…
Escuta, Amor…
…o harmonioso murmurar das rebeldes vagas
que segredam a infinidade do Amor que sinto por Ti…
Mergulha, Amor…
…no encarnado vivo destes lábios que Te esperam,
tal como a espuma branca beija os finos grãos de areia…
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Rasga o meu corpo
Preciso tanto de Ti…
Tanto que enlouqueço
neste tempo sem tempo…
Suspenso, na dor intensa
do latejar neste palpitar,
vibro pelo momento em que
finalmente Te irei alcançar…
Ó pórticos iluminados…
abri-vos à minha passagem
rumo ao tão ansiado assomar…
(Coquinne)
Deserto sem água
Assim sou eu
...na tua ausência
prisioneira... inquieta
Alma adormecida, amordaçada
Transporto-me até Ti
Dedilho teu corpo, com fogo
Com chamas de fulgor
Sussurramos uma doce melodia
Pautada de loucura
Embriagamo-nos...
nas nossas bocas famintas
Corpos que se impelem
No exalar do desejo
Arrepio que escorre, com mestria
No compasso dos sentidos
Magnetizas-me no teu olhar
...que me queima
No teu corpo desfaleço...me esqueço
Saciamos o desejo incontido
Vestimos o mesmo corpo
Bebemos do prazer desmedido
quinta-feira, 26 de março de 2009
Diálogos Silenciosos
(Coquin)
Sedosa… essa tua pele onde anseio
tatuar a imensidão da palavra Amor...
Inebriante… a fragrância que derramas
no suspiro que me penetra até ao âmago…
Baloiço no teu respirar, o palpitar dos sentidos
Trago a melodia do teu sorriso
Bebo dos teus lábios...beijos quimeras
Lancinante sentimento que Nos rasga
Entranhas...que gemem ardentes de desejo
Somos mar de lava incandescente
...que escorre nas nossas veias
Somos Amantes viajantes nas asas do vento
Paixão calma...em rios turbulentos
Somos um jogo de metáforas...loucas
Vagueamos no infinito sem pressas
Rendidos em carícias
...convertidos em partículas quânticas
Fundidos no universo...converto-me em Ti
Momentos eternos...carnais
Somos diálogos silenciosos
...cravados em granito
...com a chama da nossa paixão
Contigo renasci…
Aprendi a soletrar a palavra Amar
A conjugar os verbos
...Dar e Receber
...em todos os tempos
terça-feira, 24 de março de 2009
Punhados de Amor...
Porque hoje é um dia especial...
Mas afinal cada dia é especial... para Te Amar...
Je T'Aime Passionement Ma Adorable Coquinne!
quarta-feira, 18 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
Trust Me
Será que se pode descrever?...
Não creio...
Laço invisível, sinónimo de amizade...
No momento em que se quebra...
...perde-se a integridade... unidade...
Confiança...e Amizade... duas fronteiras do mais belo dos sentimentos
Um elo forte, mas tão frágil
No ardor dos momentos mais delicados, torna-se débil...
Débil... nesse tormento do medo...
Forte por natureza...
Não se questiona... sente-se...
A suspeita espreita...
Questiona-se...duvida-se...
Somos inconstantes, quebradiços…
Mesmo assim acredito que…
ao entregar a minha amizade e confiança a um amigo...
foi desinteressada, construída com momentos bons e menos bons...
Entregue de peito aberto, como o mais singelo dos gestos, mas grandioso na sua essência…
Se algum dia falhar, estende-me a mão e chama-me à razão…
nunca vires as costas... deixando para trás mal entendidos…
P.S ...Confiança é uma singela rosa, que se alimenta de gestos, de sorrisos que reflectem as palavras silenciosas, nem sempre temos essa capacidade, por distracção, ou simplesmente porque travamos as nossas batalhas... Amigo, a porta está sempre aberta, não batas, vai entrando, senta-te e simplesmente aceita um ombro e um sorriso solidário...
Para o prémio - confiança, deixamos o nosso desafio a:
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