domingo, 25 de janeiro de 2009

Conjugar o verbo Amar em dois tempos

(Coquin)


Amar-Te é…


…beber do caldo primordial, sentindo o
primoroso florescer da génese da vida…


…sentir o enérgico fervilhar do magma em
incandescente fusão no extasiar do pulsar…


…inalar o penetrante éter, experimentando o
arroubo supremo dos fenómenos metafísicos…


…saborear o magistral elixir, fortalecendo e
rejuvenescendo no manancial de vida eterna…



Amar-Te é…

...simplesmente, almejar entregar-Te a
plenitude deste meu Ser...


Amar-Te é Tudo, Coquinne!!!



(Coquinne)


Amo-Te...

...cada palavra lançada ao vento

...em cada brisa, que me trás o teu perfume

...em cada beijo que escreves no meu corpo


Amo-Te…
…quando me despes em pensamentos

...nos sussurros despidos de palavras

...quando ouves o meu olhar


Amo-Te…

...no grito dos teus silêncios

...quando tropeças nas palavras, mas falas com o sorriso

...no tatuar do teu desejo na minha pele


Amo-Te…

...no valsar dos nossos corpos desenfreados

...nos jogos proibidos que nos permitimos


Amar-Te…

...é um voo transcendental sem regresso

...é fecundar cada palavra com desejo

...é velejar no teu corpo... em cada verso

...desnudar-me de mim...vestir-me da imensidão do Nós

...é perpetuar desejos eternos

...entrega absoluta ao sabor de palavras escondidas


Transcrevo apenas uma suave bruma do que é Amar-Te Coquin…

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