sábado, 3 de janeiro de 2009
Simplesmente, Sou!...
(Coquin)
Simplesmente És...
És Estrela Cadente na deslumbrante glória do esplendor,
fulgurante desabrochar do Incondicional Amor…
És fluorescente luar envolta na bruma da noite
que resplandece em júbilo no espaço sideral…
És porção de ténues partículas suspensas no ar
que o vento traz e deposita no meu corpo…
És melodia silenciosa que ecoa divinalmente
pelas infinitas profundezas do meu ser…
És pedra preciosa translúcida esverdeada,
deste escultor que Te deseja lapidar…
És palavra de etérea acepção magistral,
nesse penetrante compasso celestial…
És espuma salgada na vazante maresia,
no inebriante banhar em sintonia…
És excelso aroma que inalo profundo,
voando eternamente nas tuas asas…
És lava incandescente que fervilha
ardentemente nas minhas veias…
És sangue que flui no meu sangue,
no enlevar do sublime pulsar...
Simplesmente és…
Mulher!
(Coquinne)
Simplesmente, Sou…!
Sou estrela cadente sem fulgor
Sem luz, nem magia...
Sou luar sereno, e tímido
Sou pó arrastada aos quatro ventos
Sou orquestra sem maestro
Melodia silenciosa
Sou esmeralda á espera de ser lapidada
Sou palavras dançantes, sem sentido
Sou mágoa em jeito de carícia
Sou espuma salgada
Sou ave que voa na imensidão dos céus
Sou tempo que escorre sem pressas
Sou oxigénio que respiras
Sou aroma que Te envolve
Sou chama que Te queima
Que gostaria se ser?
Sangue do teu sangue
Lava incandescente que Te percorre
O sorriso que esboças
Teu olhar penetrante
A carícia que esboças, que tatuas...
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