sábado, 3 de janeiro de 2009

Alma Desnuda

(Coquin)

Não tenho pretensão de escrever obras d'arte
desejo apenas traçar a profundidade de minh'alma
no compasso vigoroso deste órgão que habita meu peito
na indomável cadência que a mão impele à caneta no papel…

Aspiro esboçar essa alquimia com que tragas este ser
nesses etéreos filamentos de cristal que verte teu olhar
na cadência penetrante e sensual do teu sublime sussurro
sob o véu dessa alvura celeste em que sublimas este universo…

Almejo somente afagar-te com a essência de cada verso…


(Coquinne)

Parada de palavras que dançam na alma
Esperando o momento de se desprenderem
Como notas desordenadas
É o desnudar da Alma
Vicio que nos consome e nos liberta
Renascer a cada poema
Súplicas trémulas... tímidas
Resgate de palavras e sentimentos
Desatinos do momento
Conjugar de verbos e emoções
Pingos de sol
Raios de chuva
Explodir de pensamentos
Ao qual se dá vida...em cada respirar

Poesia é vida…,o desabrochar a cada sopro
...é mudez...controvérsia
Escrever… é silêncio, um instante macio
... enfrentar o mundo com um olhar diferente
... esculpir o momento numa página branca...
Um bálsamo...impregnado do perfume do momento....

(Sente os meus dedos leves como uma pluma, desenhar cada verso na tua pele)



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