(Coquinne)
Despertei...
Com o latejar da alma...
(acusando o cansaço)
Visto-me de alvoroços...
(num pulsar furioso)
Sou caminhante errante... solitária
No deserto estéril...
Onde deixo as minhas pegadas
Como testemunho da minha passagem
O vento apagará inexorável
...num vértice meu rasto
Sorrio lágrimas insípidas
Choro sorrisos...
(confundidos com lágrimas sólidas)
Resta um corpo desnudo de sentires
Apenas quero
...calar o silêncio
....gritar o sussurro
(que tarda em chegar)...
(Coquin)
Absorto no penoso esvair do tempo, enumero
as gotículas de chuva que sibilam lá fora...
Prolongo os meus braços na extensão deste vazio
que escorre na imensidão dos trilhos do deserto
suspirando por teu esbelto torso, nestas mãos
cravadas pelos pungentes grilhões, alcançar…
Acolher-Te na ternura deste leito que anseia
abraçar essa alvura resplandecente que emana
sublime das feições suaves desse esbelto rosto…
Assim ficar imersos no melodioso trago dos
compassos do tempo dos amantes enlaçados
no filamento puro do envolvente respirar...
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Bom,bom mesmo
ResponderEliminarAbraços d´ASSIMETRIA
DO PERFEITO